O sindicalismo internacionalista e de classe, como lhe compete, tomou posição sobre o golpe imperialista/fascista perpetrado na Ucrânia pelos EUA e UE. Aqui se transcreve essa importante posição da FSM.
A Federação Sindical Mundial (FSM) informa à classe trabalhadora internacional que os últimos acontecimentos na Ucrânia não são “uma vitória da democracia”, como afirmam hipocritamente a OTAM, a União Européia, os EUA e seus aliados.
Os recentes acontecimentos na Ucrânia são atos perigosos, principalmente para a classe trabalhadora da Ucrânia, os povos da região e para a paz mundial.
Ucrânia é um país rico, com grandes recursos produtores de riqueza. É um país com canais de energias cruciais, um país com uma posição importante no mapa geoestratégico.
O novo governo ucraniano, formado por forças políticas reacionárias e anti-trabalhadores, tomou o poder com o apoio dos imperialistas dos Estados Unidos e seus aliados. O novo governo é um fantoche dos imperialistas, quem o instalou para que promova seus seguros planos geopolíticos e geoestratégicos.
Ao mesmo tempo, os acontecimentos na Ucrânia confirmam que as organizações nazistas e neonazistas são instrumentos do sistema capitalista e dos inimigos da classe trabalhadora e dos setores populares. O movimento sindical classista internacional expressa sua solidariedade internacionalista com os trabalhadores que vivem na Ucrânia. Apóia o direito dos trabalhadores que vivem na Ucrânia de lutar contra a barbárie capitalista e contra os perigos gerados pelas rivalidades entre os EUA - União Européia e Rússia.
04 de Março de 2014 O Secretariado
A propósito da"União" Europeia, nós, os portugueses, os gregos, os irlandeses, os espanhóis, os italianos, os cipriotas, cidadãos da "União"?!... A dita "U."E., acaba de anunciar que vai apoiar o poder fascista na Ucrânia com 11.000 milhões de euros em dois anos! E faz isto, enquanto coloniza e esmifra os países do sul da Europa. "União"? "Livre"? "Democrática"?!
Para todos nós, os países e povos europeus colonizados, sem dúvida que urge o caminho da revolta, da luta, da revolução.
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