Após o assassino ataque à revista Charlie Hebdo, em Paris, França, o Secretariado da FSM emitiu a seguinte declaração:
“Expressamos nossas condolências às famílias das vítimas e votos de recuperação rápida e completa para os feridos. Este crime feroz e 0 assassinato de tantas pessoas devem ajudar-nos a todos a considerar algumas realidades atuais:
1. Que os fanatismos religiosos, a técnica das divisões, os fenómenos racistas e neofascistas criam o ódio e impedem a unidade dos trabalhadores.
2. Os trabalhadores na França e os trabalhadores em toda a Europa devem estar a interrogar-se sobre quem criou os chamados “jihadistas”. Quem os financiou? Quem os treinou? Quem se serviu plenamente deles na Síria, no Iraque, no Líbano e em outros lugares?
3. Os imperialistas, a União Europeia, os Estados Unidos, a OTAN, nos seus planos geoestratégicos para o controle da energia, para novas fronteiras e novos mercados, criaram divisões artificiais, semeando o ódio entre os povos e cultivando fanatismos religiosos.
Nossos irmãos, trabalhadores franceses, trabalhadores de todo o mundo:
A melhor maneira de expressar as nossas convicções sobre o crime contra o “Charlie Hebdo” não é a de permitir a nossa divisão por diferenças religiosas, raciais, de cor, de língua etc. Não é a de permitir que os culpados física e moralmente pelo crime sejam encobertos por trás de divisões religiosas.
Os trabalhadores são todos irmãos. Pertencemos à mesma classe.
Todos unidos para lutar contra o imperialismo e contra a barbárie capitalista.
Trabalhadores de todo o mundo, quer sejam muçulmanos, ou cristãos, ou budistas ou coptas, quer sejam ou não crentes, SÃO IRMÃOS DE CLASSE.
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