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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Militarismo, uma das faces do Imperialismo




A grande parada militar em Lisboa, há dias organizada pelo governo do PS e pelo PR, enfileirando caninamente com as comemorações bélicas do imperialismo da "União" Europeia em Paris, torna de leitura indispensável este excelente artigo do José Goulão.



(…)Que «serviço à pátria» prestam, por exemplo, os militares portugueses no Afeganistão? Ou na República Centro Africana, mais de 40 anos depois de nos libertarmos da guerra colonial?
«A República de hoje foi incapaz de assinalar o armistício com um acto cívico de reflexão sobre a decisão de condenar milhares de portugueses a uma morte certa para irem matar concidadãos alemães sem saberem ao certo porquê»
Neste país de África, os militares portugueses actuam, ao que se diz, sob a bandeira da União Europeia, pelos vistos uma «pátria alargada» cuja vocação militar se desconhecia, a não ser como entidade política subsidiária da NATO.
É difícil identificar os interesses portugueses pelos quais esse contingente guerreia em África, onde se trata, isso sim, de servir os contrabandistas de diamantes, urânio, madeiras preciosas, cavalheiros aparentados com as famílias da indústria da morte e outras ilustres corporações, todas elas escravocratas.
E que «serviço à pátria» prestaram os militares portugueses que foram envolvidos, sob comando norte-americano, nas colossais manobras de guerra agora realizadas na Noruega e outros espaços nórdicos, mas sempre com as miras assestadas à Rússia?(…)"
Texto integral aqui:  https://www.abrilabril.pt/internacional/perturbadora-nostalgia-da-guerra
https://www.abrilabril.pt/internacional/perturbadora-nostalgia-da-guerra

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