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domingo, 11 de janeiro de 2009

O factor subjectivo na luta revolucionária

Prossigamos com a reflexão, sobre o carácter decisivo do factor subjectivo na luta revolucionária.
Há muito os nossos clássicos ensinaram-nos, entre muitas outras verdades operativas, que "mais que interpretar o mundo, é necessário transformá-lo", e que " uma ideia que ganha a consciência das massas, transforma-se em poderosa força material" (as aspas neste caso não significam transcrição rigorosa dos textos originais). Estas duas afirmações, conjugadas com a obrigação dos comunistas de, em todas as circunstâncias, saberem responder à pergunta leninista "que fazer?", delimitam bem três traços fundamentais da existência e da actividade dos PC´s.
Teorização sem a correspondente acção política prática; ignorar na batalha das ideias que a capacidade transformadora de uma teoria - uma proposta, uma consigna, um programa - depende da sua apropriação pelas massas como um instrumento, como uma arma para a luta; ignorar a necessidade do estudo rigoroso da realidade e de sobre ele estabelecer a linha política e a "ordem de batalha", eis três erros fatais para os comunistas e que frequentemente caracterizam partidos tomados por posições oportunistas.
A actividade revolucionária coloca assim aos revolucionários um conjunto de tarefas e responsabilidades com um elevadíssimo grau de exigência, frequentemente no limite das potencialidades humanas, sejam elas intelectuais, morais, físicas. A determinação, a coragem, a audácia, a inteligência, são qualidades insubstituíveis para os marxistas-leninistas. Naquele sentido que correntemente se utilizava para designar as profissões operárias, a actividade revolucionária tambem é uma arte e muitíssimo exigente.
Em correspondência com o que ficou dito, os militantes comunistas e os seus partidos, para desempenharem o papel de vanguardas que a si mesmos se designam, têm que permanentemente caminhar à frente da classe operária, dos trabalhadores, das massas populares, sabendo cumprir com êxito as suas tarefas, seja de interpretação da realidade, analisando rigorosamente as "condições objectivas", seja simultâneamente descobrindo e afirmando os dados subjectivos, usando o "factor subjectivo" como uma autêntica mola impulsionadora da acção de massas. Fenómenos de "atentismo", de "unitarismo", de ausência de coragem política para audazmente apontar aos trabalhadores e ao povo o caminho certo, conduzem inevitavelmente a atrasos, recuos e mesmo derrotas. Exemplos do uso do "factor subjectivo" são as palavras de ordem "Sí, se puede", dos camaradas cubanos, ou o nosso "Sim, é possível", quando são usadas quer para campanhas internas, quer como metas e objectivos políticos que propomos às massas.

5 comentários:

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