SÓ NÃO SE ENGANA QUEM CEDE AO MEDO DE CAMINHAR NO DESCONHECIDO - SÓ SE PERDE AQUELE QUE NÃO ESTÁ SEGURO DO RUMO QUE ESCOLHEU.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Mundo, ano de 2013: Os neofascistas desmascaram-se!


Segundo uma notícia publicada na rubrica "Breves" da secção internacional do jornal"Avante!", em sessão realizada nestes últimos dias de viragem para o ano de 2013, a Assembleia-geral da ONU condenou por larga maioria o nazi-fascismo, a sua glorificação e prática, o racismo, a discriminação racial e a xenofobia. A resolução, proposta pela comissão das Nações Unidas para os assuntos sociais, humanitários e culturais, foi aprovada  por mais de 120 países.
 
Na votação desta importante resolução, 57 países abstiveram-se, de entre eles 25 países do total de 27 que constituem a U.E. (os 15 assinalados a vermelho integram também a UEM, entre eles Portugal):
 
Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Finlândia, França, Hungria, Itália, Irlanda, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, Grã-Bretanha, República Checa, Roménia, Suécia.
 
Aí ficam também os restantes "abstencionistas": 
 
Afeganistão, Albânia,  Andorra, Austrália,  Bósnia e Herzegovina,  Burquina Faso,  Croácia,  Macedónia, Fiji, Gâmbia, Geórgia,   Islândia,  Japão, Lesoto,  Libéria, Liechtenstein,   Malawi, Mali,  Mónaco, Montenegro, Moçambique, Noruega, Nova Zelândia,  Panamá, Coreia do Sul, Moldávia, Samoa, San Marino, Suíça e Ucrânia. 
 
Revelando a sua odiosa arrogância e subserviência, votaram contra a resolução 4 países:
 
EUA, Canadá, Palau e Ilhas Marshall.
 
Como espelho da actual situação no mundo, esta votação e os posicionamentos diferenciados adoptados pelos países presentes, são bem merecedores de reflexão neste início de um novo ano.

Sob a criminosa batuta dos EUA e  à entrada do terceiro ano da segunda década do século XXI, os promotores e apoiantes das práticas neofascistas e nazis decidiram afirmar a sua vergonhosa e condenável posição, desmascarando-se perante os povos do mundo inteiro. Enquanto uma maioria de dois terços dos representantes dos países integrantes da Organização das Nações Unidas se afirmava contrária às práticas nazis e fascistas, o restante terço rendia-se às chantagens e pressões do imperialismo estadunidense e europeu e escolhiam o ignominioso campo do colaboracionismo com tais práticas.

Especial significado político tem o facto de nesta vergonhosa minoria "abstencionista" estarem, na sua quase totalidade, os países da U.E., mostrando com essa atitude o quanto desprezam os inenarráveis sofrimentos infligidos aos povos europeus pelo nazi-fascismo em meados do século passado, colocando assim a nu o verdadeiro significado das políticas internas  terroristas desta "União" Europeia e o seu comprometimento com todas as guerras de agressão praticadas pela dupla EUA/NATO, com as suas políticas xenófobas e neofascistas.



No caso particular dos representantes de Portugal, o seu voto colaboracionista de lacaios envergonha e desonra o povo português, constituindo uma clara violação dos princípios democráticos, pacifistas e humanistas da Constituição da República Portuguesa.

Neofascistas e mafiosos, para os actuais detentores de turno do poder político este sentido de voto na ONU é afinal somente mais um exemplo do seu assumido e arrogante desprezo pelas regras democráticas que um dia, já longínquo, foram inscritas no texto constitucional português.
Uma situação intolerável que exige a todos os democratas e patriotas uma urgente acção insurreccional de salvação nacional, tornada legítima e indispensável como o único caminho para os escorraçarmos de vez e recuperarmos a nossa dignidade de povo amante da paz e da concórdia entre todos os povos do mundo.

1 comentário:

José Gonçalves Cravinho disse...

Eu,um simples operário emigrante na Holanda desde 1964 e já velhote (88anos) digo simplesmente que os trafulhas,os pulhas,os velhacos,
os cínicos,os hipócritas,os sacanas os espertalhões da Alta,da Média,da Pequena Burguesia com destaque para os Vigários de Cristo mas também gente da Plebe que sabiam como tirar o melhor partido da Ditadura clerical-fascista do Estado Novo,
agora em liberdade e «democracia»e com o liberalismo económico em que cada qual se safa como pode,ÊLES seus descendentes,seus comparsas e os «filhos da mesma escola»muito melhor sabem como tirar o melhor partido desta SITUAÇÃO.Só os bem intencionados ou os palermas como eu,é que foram,são e serão sempre as eternas vítimas.E não esquecer que ÊLES estão a vingar-se do 25 d'Abril.