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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Em Portugal, Viva a Greve Geral!





Já esta esta noite, inicia-se mais uma Greve Geral em Portugal. Arma política nas mãos dos trabalhadores portugueses, será empunhada com coragem e com determinação contra os seus inimigos de classe -  os banqueiros e monopolistas, exploradores da sua força de trabalho -, contra o governo de turno destes e contra as "troikas" que os servem e apoiam: a interna - PS/PSD/CDS - e a externa - FMI/BCE/CE -, responsáveis políticos pela marcha do país para o abismo, liquidando o aparelho produtivo, destruindo liberdades, direitos, conquistas sociais de décadas, mergulhando os trabalhadores e o povo na maior crise nacional desde a época fascista.
 
São muitos e muito calorosos os sinais que nos chegam de uma vasta disposição do proletariado, apoiado por outras camadas sociais, para uma grande adesão a esta GG de 14 de Novembro. O divisionismo sindical amarelo, protagonizado pela UGT, vem sofrendo derrotas fragorosas na suas manobras anti-operárias, com várias dezenas de sindicatos e estruturas suas a anunciarem que aderem à GG. Numerosas administrações, percebendo este clima de apoio dos trabalhadores à GG, manobram para minorar as seus prejuízos de classe e o impacto da grande adesão que se vive.
Serviços mínimos em sectores estratégicos são deixados cair, perante a perspectiva da sua ineficácia. Os partidos do capital e o governo, permanecendo silenciosos ou com declarações pias de respeito pelo direito dos trabalhadores à greve (!), revelam percepcionar uma grande adesão e quererem esquivar-se a maiores estragos políticos.
 
Vivendo a realização de uma grande jornada de luta dos trabalhadores portugueses, a sua luta também contribui poderosamente para as greves e manifestações de luta em outros países da UE, igualmente fustigados pela brutalidade das políticas de espoliação que a todos nos atinge. Ponto alto da unidade na acção dos proletariados que estarão em luta na mesma data, esta unificação do combate não esconde o carácter central e decisivo da nossa luta no terreno nacional, face a face com o grande capital e com o governo "português" que o serve e trai os interesses nacionais do povo português.
 
Dia grande, na marcha dos trabalhadores portugueses pela sua emancipação, a sua luta contra este criminoso capitalismo monopolista de Estado - cada dia acentuando mais os seus traços neofascistas -, será também um poderoso estímulo e  um contributo para a unidade de todos os democratas e patriotas, conclamando-os à acção em defesa das liberdades e da dignidade violentada de um povo inteiro, um povo atingido por políticas de autêntico terrorismo social e ideológico por aqueles que entregam aos interesses capitalistas estrangeiros a nossa soberania e o nosso futuro. Pela luta, não passarão!  
 
 

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