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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Comemorar Abril é comemorar a Revolução

VIVA ABRIL, VIVA A REVOLUÇÃO!


Pela relevância política do seu conteúdo na presente conjuntura nacional e internacional, transcrevem-se quatro parágrafos do último comunicado da C.Política do CC do PCP sobre as comemorações do 35º aniversário do 25 de Abril:




"A Revolução de Abril, acontecimento ímpar na História secular da nação portuguesa, constituiu a maior, a mais popular e a mais profunda transformação das estruturas sócio-económicas e da superestrutura política e cultural do país. A sua dimensão histórica mede-se tanto pelo que significou para o povo português, como pelo seu impacto e dimensão internacionais em que avulta a aliança do povo português e dos povos coloniais na luta contra o inimigo comum, o fascismo e o colonialismo portugueses.

"A Revolução de Abril, culminando uma longa e heróica Resistência da classe operária e do povo português na qual o PCP, o único partido a resistir à violência da repressão, desempenhou um papel determinante e insubstituível, e assentando na aliança Povo-MFA, conduziu a transformações de alcance histórico que marcaram e marcam ainda hoje, 35 anos depois, a realidade portuguesa."

"Comemorar Abril é mostrar o papel determinante da classe operária e do seu partido de vanguarda, o PCP, e combater tentativas de revisão da História que não só visam diminui-lo e apagá-lo como procuram promover a burguesia liberal e suas expressões políticas como já está a acontecer a pretexto da passagem em 2010 do centenário da República;"

"Comemorar Abril é insistir que só no caminho de Abril, só pela via de profundas transformações económicas e sociais que coloquem nas mãos do Estado e ao serviço do povo as alavancas fundamentais da economia, só no caminho do socialismo é possível dar resposta aos desafios que hoje se colocam à sociedade portuguesa e enfrentar com sucesso, em articulação internacionalista com a luta dos outros povos, a crise profunda do capitalismo que está a assolar o mundo."




Revolução inacabada, os ideais de Abril testemunham o renhido combate que os trabalhadores e o seu Partido vêm travando, resistindo à prolongada ofensiva contra-revolucionária do grande capital e do imperialismo que, ao longo dos últimos 33 anos, tem por objectivo destruirem e enterrarem a totalidade das conquistas e transformações revolucionárias, alcançadas no curto período de um ano e meio na história e na luta do povo português. Confiança, unidade e luta, são a chave que permitirá a ruptura revolucionária para retomar e levar até ao fim as tarefas interrompidas da Revolução de Abril.

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