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sábado, 17 de julho de 2010

É necessário dizermos "Não!" à globalização imperialista (II)


(conclusão do post anterior)

A resposta, indispensável e urgente, dos trabalhadores e dos povos
Sob a dominação do capital, todas as organizações internacionais e de associação de Estados e países são inevitavelmente contrários aos interesses e direitos dos povos. Só países soberanos podem cooperar livremente na base da igualdade e da reciprocidade de vantagens. Todas as organizações internacionais que não respeitam estes princípios básicos de soberania e independência existem para uso e vantagem do capitalismo internacional globalizado e imperialista e devem como tal ser denunciadas e combatidas.

São totalmente ilusórias as teses sobre cooperação e subsidiariedade apregoadas pelos mentores políticos do capital, mesmo quando tais teses postulam as pretensas vantagens da união face aos mais poderosos, como é o caso, por exemplo, de muitos politólogos e intelectuais que, na Europa, anunciam as "vantagens" da unidade dos europeus perante os americanos ou os asiáticos, ocultando cuidadosamente a realidade da sua comum dependência face aos interesses e domínio político do imperialismo.


Nem o capitalismo é o fim da história, nem a globalização capitalista é a solução para o progresso e desenvolvimento dos países e a felicidade das pessoas e suas nações. Na permanente luta das ideias, no confronto entre avanço e retrocesso, entre claridade e obscurantismo, entre a rigorosa dilucidação da realidade e a sua mistificação, esta actividade teórica visando reabilitar as ideias de patriotismo, de defesa colectiva dos bens materiais e espirituais comuns de cada povo, tem que assumir aquilo que de facto é: uma prioridade ideológica e uma prioridade política.

É urgente afirmarmos que não existe nenhuma "aldeia global", por muito atraente que o conceito surja aos olhos de certas camadas pequeno-burguesas. Para demonstrá-lo, basta atentarmos nas políticas e nas leis desumanas e policiescas criadas e aplicadas contra os trabalhadores forçados à imigração, políticas e leis assentes numa paranóica visão securitária, repressora e discriminatória do "estrangeiro".

Também o projecto utópico de uma governação socialista de dimensão mundial não está na ordem do dia. A realização desse sonho humano, que empolga tantos espíritos revolucionários, terá de ser a resultante de uma radical transformação da relação mundial de forças, a construir pela prévia vitória das revoluções socialistas nacionais. Esse legítimo anseio por uma fraternidade universal e sem fronteiras nacionais é ainda uma meta distante, a iluminar o caminho progressista dos povos mas que não deve cegar-nos para os combates imediatos e urgentes.

A luta de classes tem ainda actualmente a sua principal componente fronteiras nacionais adentro, contra o grande capital e o seu governo de serviço, contra o Estado autoritário da burguesia e por um Estado democrático e patriótico que defenda os interesses populares e a soberania do país. O futuro da Humanidade será construído a partir das lutas emancipadoras do proletariado e sustentado por políticas nacionais anti-imperialistas e de defesa da independência dos povos.

Entretanto, as convulsões internas actualmente em curso no próprio seio do capitalismo globalizado, originadas pela sua própria crise sistémica, deixaram momentâneamente fragilizadas as ferramentas e as estratégias de dominação ideológica sobre os países e povos submetidos à exploração do sistema capitalista. Apesar de laboriosamente ocultadas e mascaradas, com constantes ondas propagandísticas de uma mirífica "retoma económica" que teima em não passar de teórica, as políticas predadoras do capital usam a sua própria crise procurando reconstituir-se à custa da mais violenta sobre-exploração do trabalho de que há registo nos últimos setenta anos e da maior vaga de espoliação dos recursos e riquezas nacionais desde a época ascendente do colonialismo no século passado, políticas predadoras que assim vão surgindo mais claramente aos olhos dos assalariados e dos cidadãos em geral. E este avanço nas consciências é uma vantagem para a luta a travarmos.

No actual contexto económico, social e político, apontar aos trabalhadores e aos povos respectivos o caminho da recuperação da soberania e da independência nacionais, perdidas na vaga neoliberal que varreu o mundo, surge como um imperativo estratégico para as forças revolucionárias, democráticas e progressistas. Devem ser denunciados todos os tratados e convénios que atentam contra o direito dos povos e países a decidirem livremente das suas organizações sociais e políticas, dos seus destinos.

São notórios os cantos de sereia que nalguns continentes, especialmente no âmbito dos países integrantes do G-20, visam atrair alguns PC's para um colaboracionismo de classes nacionalista, com pretexto num auto-designado título de "potência regional" sub-imperialista que estaria destinado ao país respectivo, assim transformado em representante e capataz regional do imperialismo dominante. Noutros casos, onde a integração política e económica capitalista está mais avançada, como é o caso europeu, essa actividade de comprometimento dos partidos operários é direccionada a partir de ideias de recorte xenófobo sobre uma pretensa superioridade regional sobre os povos dos outros continentes. Para os comunistas, tornou-se uma tarefa ideológica prioritária darmos um firme combate às variadas teses "globais", tanto as defensoras da globalização capitalista como as falsamente "internacionalistas", propaladas por equivocados defensores de um internacionalismo teorizante e sem conteúdo de classe, umas e outras difundidas e acarinhadas pelos aparelhos ideológicos defensores do globalismo.

A nossa época exige que os revolucionários afirmem convictamente aos povos a que pertencem o valor do seu patriotismo e a urgência de políticas patrióticas, contra a dependência e submissão dos Estados ao grande capital globalizado. Os Estados nacionais e democráticos têm que recuperar as suas soberanias perdidas, retomando os seus direitos ultrajados e voltando a dirigir as políticas económicas, sociais, culturais e de relações internacionais dos respectivos povos, os seus próprios desígnios constitucionais, as suas legislações nacionais, as suas jurisprudências, a defesa dos seus recursos naturais e dos seus patrimónios - culturais, arquitectónicos, paisagísticos, ambientais.

A experiência recente dos povos europeus vai no sentido de os despertar para a falsidade do palavreado mentiroso da Comissão Europeia e do seu presidente em exercício, bem como para a sistematicamente repetida mentira que faz passar por democrático um Parlamento Europeu sem poderes reais e que só existe como capacho político para a Comissão e sustento de ilegítimas mordomias e altos subsídios para a esmagadora maioria dos deputados que o integram, eleitos nas listas dos partidos do capital.
Os trabalhadores e os cidadãos europeus podem hoje constatar mais facilmente a descarada intrujice desta UE. A sua disponibilidade para o compreenderem e apoiarem uma posição de firme e patriótica defesa da recuperação da independência e soberania dos seus países e Estados é hoje decerto muito maior que no passado. Na verdade, não são os países e povos que se afastam desta UE mas é esta que despreza e ignora os interesses e aspirações legítimas daqueles.


No caso de Portugal, como também nos casos de outros países economicamente dependentes, a adesão à CCE/UE foi mais um artifício político para o governo de turno do PS conseguir impor as políticas contra-revolucionárias e de recuperação capitalista, as privatizações, as leis anti-laborais necessárias à imposição da plena integração capitalista do continente europeu. Como costumamos dizer, não foi Portugal que entrou na CEE, foi a CEE que nos entrou arrogantemente portas adentro, destruindo indústrias pesadas estratégicas, abocanhando empresas públicas, liquidando conquistas sociais. E uma economia/panela de barro foi estilhaçada pelo choque contra economias/panelas de ferro, com um penoso cortejo de mais atraso social e de maior miséria.

No que respeita ao papel e ao futuro da UE, estão estrategicamente certos os camaradas gregos, quando propugnam a saída do seu país da UE. De facto, no contexto actual é um equívoco pensar e defender que seja possível e esteja ao alcance dos trabalhadores e dos povos europeus reformar esta UE em moldes democráticos, tornando-a um polo de igualdade, cooperação e solidariedade entre si. Desde a assinatura do Acto Único Europeu, em 1986, mas sobretudo desde a aprovação do Tratado de Maastricht, em 1992, os sucessivos tratados e os seus textos "constitucionais", aprovados à revelia da discussão e da fiscalização democráticas dos eleitorados nacionais, só têm agravado a dependência económica e política dos países integrantes económicamente mais fracos, ao mesmo tempo que agravam as condições de trabalho e de existência dos povos respectivos.

Federalização política acelerada dos Estados, sob o comando arbitrário dos mais ricos e com irreparáveis perdas de soberania, crescente militarização ao serviço das agressões imperialistas, integração económica e cambial sob a batuta dos interesses das grandes multinacionais, imposição de inúmeras perdas sociais para benefício directo dos bancos e grandes grupos económicos transnacionais, são os traços dominantes desta UE nos últimos vinte anos. Trata-se de uma tendência claramente irreversível, que só é possível contrariar a partir de posições de denúncia e de rejeição frontais, com a afirmação corajosa do direito permanente à auto-determinação dos povos, como as assumidas pelos camaradas gregos.


A saída de Portugal da UE, como a da Grécia, da Espanha e de outros, em nada modificará o que existe de essencial na vida dos seus povos, ao contrário do que afirmam as campanhas intimidatórias e chantagistas lançadas pelos seus governos de turno. Ao contrário, tal saída permitirá definir sem os actuais constrangimentos um rumo próprio. A reconstituição da sua indústria, da sua agricultura, das suas pescas, da sua actividade de mineração, dos seus sectores de criação e produção de ID&E, voltarão a ser possíveis de realizar, a par da submissão do poder económico ao poder político, forçando as multinacionais e os monopólios a submeterem-se e a respeitarem as regras democráticas e os interesses e direitos dos trabalhadores, únicos produtores da riqueza material do país.

A recuperação da moeda própria permitirá voltarmos a usar os mecanismos do câmbio em defesa dos nossos interesses. Uma banca nacionalizada garantirá o crédito aos cidadãos e às pequenas e médias empresas hoje afogadas em dívidas e condenadas à falência. O direito ao trabalho e à segurança no emprego voltará a ser possível, assegurando a estabilidade material das famílias. As colossais verbas públicas hoje destinadas a engordar incessantemente os escandalosos lucros de uma banca especulativa e corrupta voltarão a ser destinadas prioritariamente a garantir bons serviços públicos, gratuitos e à disposição de todas as populações, do litoral ao interior mais profundo. Os preços poderão ser controlados, acabando o regabofe dos mais caros custos europeus da nossa electicidade, das nossas telecomunicações, dos combustíveis, enquanto os salários ocupam o fim da escala da zona euro. Os direitos e conquistas sociais serão readquiridos pelo povo, de novo com direito à saúde, ao ensino, à segurança social, à habitação, aos transportes e à mobilidade, à cultura e ao lazer.


Nas lutas pela independência nacional e pela soberania dos povos podem e devem convergir os interesses de classe de todas as classes e camadas não-monopolistas: a classe operária - à qual cabe o papel de vanguarda no combate - , os assalariados em geral, os quadros técnicos e científicos, os intelectuais e artistas, a pequena burguesia urbana (industrial, comercial, dos serviços) e rural (pequenos proprietários/empresários agrícolas), todos têm instantes razões para participarem na luta patriótica.
É hora de romper e desarticular a teia ideológica do capitalismo que visa manietar os povos, amarrando-os ao carro do imperialismo e tornando-os submissos perante as regras, as legislações e as criminosas práticas imperiais, com as populações destituídas de vontade própria e assistindo à destruição dos seus direitos nacionais à paz, ao progresso e à felicidade, vendo postergado o seu direito a um desenvolvimento independente e com a dignidade de países soberanos nas suas escolhas.
Persistindo a actual submissão do país às directrizes e regras impostas pelos tratados da UE, o fosso social aumentará, a miséria crescerá, o rumo de desastre nacional prosseguirá e Portugal aprofundar-se-á, sem direitos, sem dignidade, sem esperança.


Nesta questão política verdadeiramente global, que assume hoje uma importância central e estratégica, o papel de vanguarda que os PC's procuram desempenhar perante os trabalhadores e os povos coloca-lhes a especial responsabilidade de falar a verdade e de a afirmar antes de quaisquer outras forças ou personalidades do campo democrático e progressista. Representantes dos interesses, direitos e objectivos históricos e de classe do proletariado, cabe aos comunistas e aos revolucionários a obrigação de caminharem sempre e em todas as circunstâncias na frente, segurando as bandeiras patrióticas e populares, com a profunda convicção e confiança que os seus povos os escutarão.



As lutas pela independência nacional dos povos estão hoje na ordem do dia, de modo semelhante às antigas lutas anti-coloniais do século XX. O imperialismo é o colonialismo global dos nossos dias. Na luta para o derrotarmos devem convergir os países já libertos do capitalismo, os países progressistas com posições anti-imperialistas e os revolucionários e democratas dos países ainda submetidos.
Neste sentido, urge que sejam desmascaradas as várias faces regionais de um mesmo imperialismo "desnacionalizador", em cada contexto geo-político e qualquer que seja a "institucionalidade" que cada uma delas aparenta. Defrontar o imperialismo opressor com firmeza, desmascarando os seus propósitos para ulteriormente derrotá-lo pela vontade, pela determinação e pela luta dos povos no mundo inteiro. Nesta tarefa histórico-contemporânea, cumpramos com coragem política o nosso papel revolucionário.
No futuro, os nossos povos julgar-nos-ão pelo que formos capazes de afirmar e realizar no presente, a caminho de um mundo liberto das amarras e crimes da dominação imperialista. Cada povo tem energias, recursos e estratégias próprias para o seu desenvolvimento económico, numa partilha e troca de competências com os outros povos e num plano de igualdade e reciprocidade livremente aceites e mutuamente vantajosas.


Sabemos todos bem e de há muito - e a História Comtemporânea confirma-o - que os comunistas, pelo seu posicionamento de classe, são os mais consequentes patriotas e, simultâneamente, os mais devotados lutadores pela causa do internacionalismo proletário. E sabemos também, igualmente de há muito, que a maior contribuição que poderemos dar para a libertação e emancipação dos outros povos será alcançarmos a nossa própria libertação, nacional e patriótica, no nosso próprio país. Para tal, temos primeiro que conquistar as mentes e os corações dos trabalhadores portugueses para a ideia de que "Sim, é possível!" um país independente e soberano, libertado das grilhetas que a mentira da "integração europeia" nos impôs.


O Secretário-Geral do PCP, acabado de regressar de um encontro com o PCGrego, realizado em Atenas a convite dos camaradas gregos, afirmou ao "Avante!" que na Grécia o Partido Comunista e a PAME estão «na linha da frente da luta e do seu desenvolvimento», realçando que graças à sua acção «muitos trabalhadores e organizações sindicais não filiadas na PAME têm participado nas lutas, nomeadamente nas greves gerais». Segundo Jerónimo de Sousa, sente-se actualmente naquele país, um «ambiente geral de insubmissão», ambiente este - acrescente-se - decerto só possível de construir e observar graças às posições corajosas e à luta, ideológica e política, dos comunistas e dos sindicatos de classe gregos. É esta também a nossa luta e o nosso caminho comum.


5 comentários:

Anónimo disse...

É o revisionismo moderno que tem conduzido os trabalhadores assalariados para a sua decadência material e intelectual, para a sua auto-destruição. Nestes últimos trinta anos anos tornou-se um cancro gigante cem vezes mais mortífero que as bombas atómicas do imperialismo.

A CHISPA ! disse...

Caro Filipe
Nem mesmo confrontado com as opiniões de Karl Marx, no comentário do texto anterior, você ARREPIA caminho.
O único período da era moderna, em que o capitalismo não esteve globalizado,foi apenas durante o tempo em que o campo socialista existiu,ou seja, o mundo estava dividido em dois sistemas económicos e politicos diferentes, o campo capitalista/imperialista e o campo socialista. Com a traição e derrota do campo socialista e o retorno deste ao capitalismo,o mundo voltou de novo ao que antes já tinha sido.Tão simples quanto isto.
Além disso o capitalismo criou o proletariado e a globalização transformou este numa classe mundial,condição esta imprescíndivel para realizar a Revolução Proletária em todos os Países do mundo.Como vê a globalização capitalista, não tem apenas partes más, ela também contribui para a criação e desenvolvimento do seu próprio coveiro.Assim não faz sentido estarmos contra a globalização, devemos é antes estar contra o sistema capitalista.
Lénine há cem anos, definiu a época actual, como a época em que o capitalismo se desenvolve até ao seu extremo, ou seja a sua fase imperialista e antecãmara da revolução proletária, neste sentido porque razão você EVENTA uma nova repetição de "Revoluções Democráticas e Nacionais" quando as próprias burguesias nacionais,há muito abandonaram este projecto e estão completamente dependentes e subordinadas e transformadas em lacaias de serviço das potências imperialistas? Porque razão propõe esta solução politica intermédia,na defesa dos interesses mesquinhos da pequena e da média burguesia,quando o actual quadro de desenvolvimento do capitalismo exige antes a necessidade da Revolução Socialista? Não acha que neste quadro,só a Revolução Socialista e a Ditadura do Proletariado, estão em condições de defender os interesses nacionais?
Um abraço para si,Filipe
"achispavermelha.blogspot.com"
A CHISPA!

A. Borges disse...

não estou a perceber nada disto, uns dizem que os responsáveis pela crise, foram os "neoliberais" Sócrates para se colocar á esquerda do PSD, chama a estes "ultra-liberais".

A explicação que lhe peço e caso esteja ao seu alcance dar-me é a seguinte: Qual a diferença existente entre o neoliberalismo,o ultra-liberalismo e o liberalismo.
Grato pela atenção
António Borges

filipe disse...

A. Borges:

Entre neoliberalismo, ultraliberalismo, liberalismo e o social-liberalismo de Sócrates, para além das diferenças semânticas, nenhuma diferenciação de fundo e de classe existe. Entre Passos e Sócrates só antagonizam os sectários interesses da capelinha/clientela no poder e o correspondente usufruto das ilegítimas e corruptas vantagens materiais do seu exercício.
Entretanto, outra coisa são os seus agrupamentos de correligionários e diferentes eleitorados, realidades distintas e que como tal devem ser tratadas.
Saudações.

A. Borges disse...

Eu sei que entre o PS e o PSD não há diferenças nas suas politicas, por isso afirmei que as propostas recentes de Passos Coelho, entre outras coisas serviam, para dar "cobertura" de esquerda ao PS.

Continuo confuso!!!
Então se não existe diferenças entre o neoliberalismo, o ultra-liberalismo e o liberalismo, porque razão, nos seus post anteriores centra a sua intervenção politica, numa posição anti-neoliberal em vez de a centrar na luta contra o liberalismo, como sempre foi o princípio assumido pelos comunistas.
É que sendo assim, dá a atender, que limita a sua perspectiva politica apenas à defesa do chamado estado social,quando antes, devia colocar a defesa deste, no centro da táctica politica que se deve utilizar, contra a ofensiva capitalista e o capitalismo, pelo socialismo.Não sei se me faço compreender?
Cumprimentos
António Borges